Saímos com a maré quase a virar e prontos para mais uma jornada de trolling e spinning.
Chegados perto da zona a explorar, amotras na água e linhas esticadas. Fomos andando, e passando em vários pontos que tenho marcados mas NADA!
A sonda ficou muda! Não marca nadinha! O rio parece um deserto!
Os pontos onde normalmente marca sempre peixe, mesmo que não se deixem apanhar, desta vez estavam completamente desertos, todos eles! Não havia peixe em lado nenhum.
Resolvemos então encostar mais um pouco por terra, fundear e comer qualquer coisa antes de rumar ao "quintal" que nunca nos deixa ficar mal.(rima e é verdade)
Pão, queijo, paio, babatinhas fritas e umas cervejas para empurrar e tá feita a merenda. Há que levantar ferro e continuar a pesca
Entretanto a maré virou e o vento levantou (hoje tou feito um poeta)
Fizemos umas passagens "à róla", empurrados pelo vento, na zona que nos parecia mais produtiva e no "tal" ponto... PIMBA! O Cruz ensaca o 1º! O maior.
Pensamos... "pode ser que isto ainda se componha!"
Mais umas passagens e nada. Fundeamos na zona quente e lá saiu mais um. Desta vez tocou-me a mim
Depois disso, e muito a custo e muito espaçados, sairam mais 3 cachacinhos sem medida que foram devolvidos à água.
O vento cada vez engrossava mais e tornava-se bastante desagradável.
As picadas deixaram de se sentir.
As rajadas na água, levantavam já alguns "carneiros" e uma ondulação manhosa que nos desiquilibrava constantemente.
A pesca não prometia muito mais, o vento chateava e resolvemos voltar mais cedo do que o que estava previsto, com dois peixes no saco para livrar a garde! Foi o que se pôde arranjar.
Na volta, muita porradinha, muitos salpicos a fazer agradecer a invenção dos fatos impermeáveis e uma dôr nos "rins" a cada um por causa dos solavancos.
Estradas esburacadas é o que dá!
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