sábado, 25 de outubro de 2014

Bugiando!


Pois é! hoje fui BUGIAR
 
 

Estou cansado e não me apetece escrever, e... também não há muito para dizer

Fica um video

sábado, 4 de outubro de 2014

Aviso à navegação - LUZES

Atenção pessoal que navega à noite, isto é importante!
 
Atenção pessoal que navega à noite, isto é importante!
 
Atenção pessoal que navega à noite, isto é importante!
 
 
 
Apercebi-me há poucos dias que as luzes que tinha no meu barco não eram as correctas e previstas na lei, como tal eu era um "Fora da Lei".
 
Tinha comprado um mastro que vem equipado com uma lanterna tricolor conforme o esquema seguinte
 
Estas luzes encontram-se à venda com esta configuração e podem induzir em erro!
 
O que se passa é que esse tipo de farol é indicado para embarcações à vela, de comprimento inferior a 20 metros de comprimento como pode ser visto na Regra 25, alínea b) do R.I.E.A.M (Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar)
 
 
Uma embarcação a motor, de tamanho inferior a 12 metros deverá exibir uma luz branca visível a 360º e os respectivos farois de bordo, conforme descrito na Regra 23, alínea c) (i) do R.I.E.A.M.
 
 
Visto isto, resolvi alterar o meu setup de luzes de forma a ficar de acordo com a lei e evitar surpresas desagradáveis.
Retirei o interior do farol tricolor, o interior verde e vermelho, ficando assim só uma luz branca e acrescentei um farol bicolor com as luzes de bordo.
Assim, por causa disto já ninguem me multa!
 
Ficam as fotos
 
 
 
Até à próxima!
 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Reparando um furo num barco insuflável

Não pode ser sempre só pesca. O material também precisa de atenção e manutenção.

Quem pesca neste tipo de barco, seja ele semi-rígido ou insuflável (pneumático) sabe que mais cedo ou mais tarde, por muito cuidado que se tenha, há sempre um espinho ou um anzol pronto a furar um flutuador.
Os raios das barbatanas dorsais de robalos, sargos ou douradas são dos mais terríveis para causar perfurações mínimas, prácticamente invisíveis, mas que chateiam porque vão perdendo o ar e ao fim de algum tempo o flutuador começa a "murchar".
Estas perfurações são mais fáceis de acontecer em flutuadores de PVC, visto ser um material menos resistente que o HYPALON e NEOPRENE, este sim mais díficil de furar (o que não quer dizer que não aconteça tambem)

Desta vez foi necessário tapar 3 furinhos no meu cavalo de batalha, "XÔC"
Aproveitei para documentar e fazer um pequeno guia de como reparar estes furos.

Como nota inicial, volto a referir que se tratam de pequenos furos, quase invisíveis e não de rasgos, cortes ou buracos daqueles tipo o do BES ou do BPN.

Vamos então por passos:

1º - Localizar e identificar o furo

Com o barco cheio a uma pressão normal, é necessário neste caso, desmontar todos os acessórios para ter livre acesso à área total dos flutuadores
 
 
Seguidamente, arranjamos um balde com água e sabão, ou detergente (qualquer coisa que faça espuma serve) e com a ajuda de uma esponja ou de um pincel, vamos passar água e sabão pela totalidade do barco até localizarmos
 o furo.
Será qualquer coisa como isto:
O que acontece é que o ar ao sair vai criar pequenas bolhas e identificar perfeitamente o furo.
(neste caso o furo já estava identificado e marcado anteriormente)
 
 
Aqui pode ver-se o furo, aumentando muito a foto
 
 
2º - Vazar os flutuadores
 
A colagem que se segue tem que ser feita com os flutuadores vazios e com as valvulas abertas para qua não haja qualquer pressão de ar a sair pelo furo. Caso contrário, o ar empurraria a cola para fora e o buraco permaneceria aberto.
 
 
3º - Colar
 
A cola escolhida para fazer o trabalho é a CYANOL (a antiga CYANOLITE) por ser uma cola muito fluida e que se infiltra facilmente em todo o lado e cola mesmo a sério!
 
O prcesso em si não pode ser mais simples. Basta colocar uma única gota em cima do furo, que deve ser virado para cima, para que a cola escorra para o seu interior e esperar uns 10 minutos.
 
Para este tipo de furo não é necessário um remendo ou "patch", a própria cola faz o serviço.
Se fosse possível fazer um corte transversal no local da colagem e observa-la com uma lente potente, poderiamos ver algo identico ao seguinte esquema.
 
Depois de seca a cola, é só voltar a encher os flutuadores e montar tudo novamente.
A pressão que o ar exerce na pretuberancia da cola que fica no interior do flutuador, ajuda a tamponar mais herméticamente o furo.
 
Aqui está ele já remendado e lavadinho pronto para montar os acessórios e fazer-se à água para mais umas pescarias.
 
 
...É claro que tudo isto não se faz sem combustível!
 
 
Agradeço ao Marco Cruz e ao Luis Alves a ajuda prestada e a companhia nesta jornada de bricolage. O tempo assim passa mais depressa e o trabalho não chateia!
Obrigado amigos!
 
"à nossa!!"