Depois de muito magicar ficou hoje completa a 1ª versão dos estabilizadores laterais que tem como função evitar que a canoa "adorne" (tombe sobre os lados)
A estrutura foi montada em alumínio e como flutuadores foram usadas duas defensas de 62 cm de comprimento por 16,5 cm de diametro.
Todo o conjunto, estrutura mais os flutuadores pesa apenas 3,9 Kg
As primeiras reacções de quem viu é que serão pequenas...
Talvez!
... mas o objectivo é manter a estrutura e os estabilizadores o mais pequeno e leve possível, desde que seja funcional.
Por outro lado, quanto mais afastados estiverem os flutuadores, maior é o efeito de alavanca, fazendo com que mesmo uns flutuadores pequenos sejam suficientes para o que o barco não vire.
Neste momento estão afastados cerca de 80 cm para cada lado, mas isso pode ser facilmente aumentado
Se for necessário, pode ainda aumentar-se o tamanho dos flutuadores ou meter-se 2 defensas de cada lado.
...mas isso só os testes o dirão
Ficam agora algumas fotos em pormenor da montagem.
A seguir pode ver-se a forma de prender os estabilizadores à canoa, sem um único furo na fibra
E o resultado final
Um rolo de espuma na barra de alumínio serve ferfeitamente como encosto para o assnto do meio, como mostra a minha assistente na foto seguinte ;)
Estou a aceitar voluntários para piloto de testes porque a água está fria
Proximas "bricos":
- Apoio para montagem do motor electrico
- Sistema retráctil para os estabilizadores, ajustável em largura e altura
- Melhoria dos assentos
- Montagenm de 2 pequenos cunhos de amarração à proa e popa
Numa manhã de muito nevoeiro e frio, os 3 estarolas (eu, o Marco e o Rui) resolvemos ir fazer uma sessão de spinning mais ligeiro e sequinho, à procura de um ou outro robalo que se deixasse enganar.
Os Robalos não se deixaram enganar, mas em vez disso apareceram os TARPÕES!!
... pronto... não serão propriamente estes tarpões mas as suas primas mais modestas, as SAVELHASque andavam malucas com as pequenas zagaias.
Um peixe agressivo e voraz mas difícil de concretizar a captura.
Muito rápidas a atacar as amostras, mas ainda mais rápidas a largá-las. A exigirem atenção redobrada e uma ferragem rapidíssima. ... e para piorar as coisas, uma boca pequena e frágil que dá origem a muitas desferrágens.
No entanto, os ataques sucessivos resultaram num dia entretido.
O dia abriu e o nevoeiro levantou, e depois de um belo choco frito ao almoço, seguiu-se a 2ª parte. já com o solinho a aparecer.
Foi tambem um dia com algumas capturas insólitas...
Aqui o Rui capturou um monstro das profundezas que atacou a amostra com violencia
Mas a captura do dia foi do Marco
Um pequeno Ratão que foi roubado ao mar, engatado pelo orificio branquial
Nenhum dos intervenientes sofreu danos de maior, incluindo os peixes ;) que foram todos devolvidos
Aqui a foto do João (Ratão) já de volta ao "caldeirão"
Muitas vezes, temos a necessidade de transportar mais do que uma cana numa jornada de pesca, ou simplesmente pousar a cana em algum local para mudar uma amostra, fazer um nó, desferrar um peixe, etc...
Com apenas um pedaço de tubo de PVC, um berbequim, uma lima, e um pouco de lixa e alguma imaginação, podemos resolver este problema.
A solução é tão simples que não há necessidade de grandes explicações. As imagens falam por si
Apresento-vos o meu "Coldre para Cana" ou "Rod Holster"
O único pormenor a ter em conta é a posição do entalhe onde vai encaixar a pata do carreto. este deve ficar orientado num ângulo de entre 90º a 120º em relacção aos rasgos onde passa o cinto para que o carreto não fique virado para fora e não atrapalhe os nossos movimentos.
Mais uma jornada de Achiganice, desta vez dividida em duas partes
De manhã com o meu amigo Paulo Pereira e o seu amigo Adérito, num cantinho de paraiso,que era suposto ser de acesso restrito, por se tratar de uma propriedade privada e cercada, mas onde infelizmente, os "rapas" fazem as suas incursões furtivas.
Prova disso era uma boia que se encontrava presa no meio da charca mostrando que por ali tinham andado os "amigos do alheio" e muito provavelmente a pescar com pardelhas/verdemã, o que é expressamente proibido por lei.
Deixando este pequeno "à parte" , foi um prazer finalmente conhecer pessoalmente o Paulo, visto que já tinhamos falado várias vezes mas nunca tinhamos tido oportunidade de estar juntos.
Foi uma manhã bem passada, em que se apanharam uns peixinhos e onde o Paulo, conhecendo os cantos à casa, puxou dos galões e capturou o exemplar do dia que passava de 1,700 Kg.
Da parte da tarde, depois de 2 bifanas e outras tantas imperiais na "Cubata", juntei-me a outro grupo de amigos que tinham programada mais uma pescaria num local que tem proporcionado bons momentos e algumas alegrias.
O "Team" em questão era o Zé António, o Luis Firmino, o João Batista , e como estrela convidada, um apanhador de cogumelos (que não me lembro o nome) a quem fazia um bocado de confusão aquela coisa de apanhar o peixe e mandar para a água.... Modernices....
A malta foi fazendo o gosto ao dedo e os peixes lá foram colaborando mais ou menos. Ficam as fotos de algumas das capturas:
Já mesmo no final da jornada e quando a malta já pensava mais nas minis do que na pesca, eis que...
Peixe ferrado e mal agarrado, um safanão mais forte, escorrega da mão e crava-me um anzol da fateixa no dedo, ficando o peixe pendurado a sacudir-se.
Anzol cravado pela curva, bico e barbela enterrados fundo na cabeça do dedo.
A solução era continuar a empurrar, até o bico e barbela sairem do outro lado para então depois cortar.
Fica o video da intervenção cirurgica, devidamente desinfectada com gosma de achigã e duas minis logo a seguir
O som original do filme teve que ser substituido por música para não ferir susceptibilidades com os urros e o vernáculo utilizado ;)
Combinação ontem à ultima hora com o meu amigo Carlos Fazenda.
A "janela de tempo" que tinhamos para esta investida era curta mas o vício é maior e lá fomos, a horas menos próprias para estas lides da pesca.
Chegamos quase à hora de almoço, mas desde quando é que isso é impedimento?
De inicio não se via grande actividade, mas passado um bocado as coisa mudaram quase de repente.
Parecia que os peixes ficaram malucos. Os saltos acrobáticos eram mais que muitos.
Estava na "Hora da Libelinha"
As libelinhas sobrevoavam a água a baixa altitude e tocavam-na por vezes com os seus abdomens, para libertarem os ovos, e nessa altura os achigãs aproveitam para se alimentar.
A superfície da água parecia que fervia tal era a actividade.
Seria de esperar que com este frenezim, a pesca seria espectacular...
Nada mais errado!
O peixe não ligava a mais nada sem ser às libelinhas.
Experimentei de tudo o que havia na caixa, mas NADA!
Dois ataques, um deles de um bom peixe que ainda me levou alguma linha do carreto e se desferrou poucos segundos depois sem se deixar ver.
Entretanto o Carlos conseguia tirar dois peixinhos "palmeiros" ou pouco mais que isso e eu a "zeros"
Resolvi mudar de lugar e ir para um sitio onde já tinha visto vários ataques às libelinhas, mas sempre no mesmo sítio.
Montei um popper pequenino e comecei a lançar para onde tinha visto os ataques e pouco tempo depois... aquele "Splash" acompanhado por um som abafado da água a ser engolida por uma bocarra daquelas que nós esperamos de cada vez que vamos à pesca.
Alguns momentos de luta animada e algum malabarismo para evitar as ervas e pouco depois estava aos pés.
Para mim foi filho único, mas não me importei nada. Tinha a pesca feita
Roçou 1,800Kg e depois das fotos da praxe, voltou à vida dele.
O Carlos ainda aumentou a sua contagem pessoal com mais um "micro achigã" atrevido, para um total de 3 achigãs e 2 percas.